quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tanquinho bão sô!!!


Imagine um espaço famoso, um tanque que, vez ou outra, anjos celestiais visitavam para agitar as águas do pedaço. E, acreditem, está na bíblia que o primeiro que conseguisse pular no tanque enquanto as águas se moviam era curado de toda e qualquer enfermidade. Se hoje em dia pais e mães se revezam para conseguir garantir a vaga dos filhos na escola pública, dormindo duas ou três noites no tempo antes da distribuição das senhas, não precisamos ir muito longe para imaginar a quantidade de pessoas que ali ficavam, literalmente, à espera de um milagre.


Para surdos ou leprosos a coisa até que era fácil, pois tinham a capacidade de enxergar, correr e disputar o tibum miraculoso. Duro devia ser para os cegos, que até ouviam, mas não conseguiam vencer os maleditos surdos e leprosos, exímios mergulhadores de tanque. Pior que os cegos, só os paralíticos, que ouviam, viam o caminho, mas ficavam imóveis, dependentes da misericórdia de alguém que os carregasse e os jogasse nas águas. Se fosse eu, pelo menos umas muletadas eu tentaria dar. Aliás, vamos combinar, devia ser um Deus nos acuda.


Certa vez um paralítico que há trinta e oito anos sofria com a limitação, diante do “abençoado tanque”, esperando mais uma visitinha dos anjos celestiais, encontrou um homem diferente dos curiosos que também se acumulavam no local. O homem então se aproximou, sabendo que o paralítico já sofria há tanto tempo, e com leveza e mansidão fez a seguinte pergunta: você quer ser curado? O paralítico, ao invés de responder de forma agressiva a pergunta de resposta óbvia, ponderou e disse: claro que quero, mas toda vez que as águas se movem, não encontro quem me leve até o tanque; outros sempre chegam antes. Então o homem, com a mesma mansidão, sem mesmo tocá-lo, mas olhando no fundo dos olhos do paralítico, ordena-lhe: levante, pegue a sua maca e ande. A bíblia nos conta que o doente imediatamente ficou curado, deixando a sua paralisia que há tanto lhe perturbava.


Jesus podia ter feito chover, as águas saírem do tanque e cair sobre todos que ali estavam, mas se deteve ao paralítico. Não fez show, nem questão de dizer quem era, mas lhe deixou um alerta: vá e não peques mais, para que algo pior não lhe venha a ocorrer.


Quantas vezes ficamos paralisados, paralíticos, diante de situações em que precisamos levantar, pegar a maca e andar? Mas a nossa natureza, nossa fézinha não é capaz de nos fazer agir e crer que podemos. Este texto me pegou de jeito e sempre que volto a ler passo a enxergar, ouvir e a andar, mesmo que um passo da cada vez, na direção da cura que Jesus já ordenou. Ele fez tudo que podia fazer; você e eu que muitas vezes não cremos. No fundo, ficamos a espera de alguém ou algo, preferencialmente místico e brilhante, que nos tire da enrascada que invariavelmente nos metemos.


A maturidade espiritual que esta passagem nos ensina é que Jesus, o milagre em pessoa, sem colocar as mãos, nem dar aquela cuspidela santa, como fez com um dos cegos que curou, convidou o paralítico a levantar, mas também a pegar suas “tralhas” e não voltar a pecar.


Precisamos aprender a levar uma vida limpa, mais leve, sem buscar em outros ou em algo que não em Deus a força para largar a paralisia. Seja ela emocional, profissional, existencial, ministerial ou qualquer outro “al” que estiver lhe prendendo ao chão.

Liberte-se; Ele já faz tudo que precisava ser feito. Sua última frase foi: está consumado. 




Por Daniel Argolo

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sem pecado, não tem Graça.

Sem pecado, não tem Graça.

Como diria um amigo: calma crente, calma…é isso mesmo. Se não houvesse pecado, a tragédia da cruz, pela qual alcançamos a Graça de Deus, não precisaria ter existido.

O mundo vive uma explosão de espiritualidade, há pessoas que se dizem crentes, evangélicas, espíritas, budistas, e uma infinita lista que, na sua grande maioria, busca a evolução e a santificação como se o pecado pudesse ser extinto. O problema é que, na maioria das vezes, estes mesmos são flagrados em escândalos que, de tanto fingir não ser “pecador”, acabam por meter os pés, e outra coisas mais, pelas mãos.

Nossa realidade é uma só: Romanos 3:23 - pois todos pecaram e estão destituídos da Glória de Deus…

Veja, não há nada de errado em buscar fazer o bem ao próximo, aprender a respirar melhor, fortalecer a musculatura, nem mesmo organizar caminhadas e campanhas de orações. Mas isso não nos eleva, muito menos nos tira a catinga do pecado.

Nós, seres humanos, achamos que temos o poder de nos purificar; ledo engano: não temos essa condição. Podemos ficar mais alienados, muito mais sensíveis aos “desgraçados”, mas nada disso conta ponto diante do Deus que sonda corações e não atitudes.

Não existe nada que possamos fazer para que Deus nos ame mais, nem menos, do que Ele já nos ama. O amor do Pai é incondicional; totalmente imerecido. Ele ama a sua criação, tanto que nos deu o “free will”, a livre escolha de querer ou não amá-lo. Se assim não fosse, não seria amor e sim coação. Já pensou ter que amar alguém por obrigação? Coloque-se no lugar, pense quão frustrante seria conviver diariamente com alguém que nasceu com um chip para te amar? Seria no mínimo “boring”.

Mas, se não houvesse tal chip, como seria? Essa foi a opção que Deus fez, mesmo sabendo que poderíamos não buscá-lo e nem mesmo considerá-lo uma realidade. Esse Deus teimoso, que não desiste nunca de amar, que encarnou, veio ao mundo de sandálias, que foi rejeitado, mas, ainda assim, deixou um rastro e um legado capaz de dividir a história em antes e depois dele.

Jesus Cristo foi infinitamente mais que um Mestre. Ele era o próprio filho de Deus, com uma coragem única e uma ligação direta com o Pai que ninguém ainda provou ter. Pense bem…se você fosse enviado por Deus na terra para realizar o plano de salvação da humanidade, seu primeiro milagre seria o de transformar água em vinho? Duvido muito, no mínimo, pensaria: um dia esse negócio vai pegar mal; melhor eu curar alguém antes.

Esse mesmo Jesus certa vez entrou no templo e expulsou os mercadantes que faziam da casa do Pai uma verdadeira feira, um comércio, tipo “Mercado Modelo” em Salvador. Nada contra o comércio, mas não lhe soa estranho realizar feiras nos dias de hoje com o nome de ExpoCristo, ExpoCristã?

Jesus curou um leproso no sábado, quando a lei judaica dizia não poder; sentou com prostitutas, ladrões, e não tinha preconceito algum. Falava e discutia com Doutores da Lei, mas andava com pescadores. Não criou placa de igreja, muito menos templos, mas ensinava por onde passava. Detinha-se aos doentes e fez questão de dizer que não tinha lugar para repousar sua cabeça e, mais, que no mundo teríamos aflição. Por outro lado, o refrigério do tende bom ânimo, eu venci o mundo. Além da continuidade do salmo, que diz: e na adversidade estarei contigo.

Graça, sem pecado, não existe. Por isso, admita a sua condição de pecador e agarre a Graça de Deus, que é free, por hora não tem imposto e basta reconhecer Jesus Cristo como filho de Deus, que viveu, morreu pelos nossos pecados, para que pudéssemos ter comunhão com o Pai. Conversão não é um ato isolado; é um estilo de vida. Eu decido mudar de direção, não porque sou melhor do que ninguém, mas porque reconheço minha fragilidade e lanço mão da possibilidade da Graça que custou, literalmente: sangue, muito sange, suor e lágrimas. E faço isso a todo momento, diariamente, sempre que reconheço e me arrependo de um pecado. Afinal, aí está a Graça.

Por Daniel Argolo

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Blank Sheet

Blank Sheet (reflexão 19/04/2010)



A folha em branco, seja diante de uma máquina ou repousada sobre uma mesa, definitivamente, não é para qualquer um. Há quem pense que sim; simples rasuras e meia dúzia de pontuações espalhadas, na maioria das vezes equivocadas, se transformam em opinião, poesia ou textos que, por fim, adicionam valor ou tomam forma. Pura leviandade, diante da arte de escrever que, infelizmente, não vale para metade daqueles que acham que a detém.

Certa vez um grande amigo, companheiro de grandes batalhas sintetizou, acompanhado de uma boa chícara de café, claro, que para si bastava uma folha de papel em branco e uma ponta de caneta Bic. A certeza de algo que lhe pertencia e ninguém podia tirá-lo: o poder e a força de transpor suas ideias e sentimentos na arte da escrita. Isto posto, fato consumado, que está diretamente ligado ao ser, independente do ter. Alguém que tem o dom e a capacidade de suscitar dúvidas, abalar conceitos consagrados, eleger políticos e derrubar presidente. Conseguir vender o peixe e sair ileso da tradicional catinga dos pescados, que só ficam impregnados aos que não tem talento ao manuseio, nem mesmo a magia de transformar “lesma” em escargot, cobrando o olho da cara.

Por Daniel Argolo

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tempos modernos... nas eleições atuais!


Fonte: Gazeta do Povo

domingo, 11 de abril de 2010

"Quando a vaca tem que ir . . . para o brejo !


Um monge, mestre de sabedoria, passeava pelo campo com seu discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Enquanto caminhavam, falou ao discípulo sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas.
Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou:
- Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaca que nos dá alguns litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e com a outra parte produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora.
No meio do caminho, voltou-se para o discípulo e ordenou:
- Aprendiz, pegue a vaca, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá para baixo.
O jovem arregalou os olhos espantados e questionou o mestre sobre o fato de a vaca ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do mestre, foi correndo cumprir a ordem.
Assim, empurrou a vaca morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória do jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar para contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-los.
E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver.
Acelerou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático a quem perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos.
O caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado, entrou na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaca):
- Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida? E o senhor, entusiasmado, respondeu:
- Nos tínhamos uma vaca, que nos garantia o sustento. Mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos e assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora
Moral da história:
Todos nós temos uma vaca que nos dá alguma coisa básica para a sobrevivência e nos mantém na rotina. Descubra qual é a sua vaca, que está impedindo seu crescimento e suas transformações. Todos nós temos uma 'vaquinha' guardada que adia ou emperra esse processo de mudança.
O que você gostaria de ter feito e ainda não fez?
Pense nisso e aproveite este novo ano para 'empurrar sua vaquinha' morro abaixo!
Autor desconhecido, "O Monge e a Vaca" fonte: internet.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

“Reconsiderando os Méritos de Multitarefas”

Por Jim Mathis
Enquanto digito este texto no computador, estou checando meus e-mails, imprimindo outro documento e abrindo outro programa, tudo ao mesmo tempo. A este tipo de atividades chamamos de “multitarefa” e o consideramos o modo mais eficiente de trabalhar. Entretanto, para o computador, atividades simultâneas "confundem" a máquina, a tornam mais lenta e aumentam a chance de pane.
Isto é o mesmo que tentamos fazer com nossas vidas aceleradas e exigentes. Vi recentemente uma mulher dirigindo enquanto se maquiava, falava ao celular e comia um sanduíche e, de algum modo, ainda tentava dirigir o carro! Provavelmente achava estar poupando tempo, mas na verdade, sua maquiagem provavelmente não foi aplicada corretamente, não ouviu realmente o que estava sendo dito pela outra pessoa ao celular, nem pôde degustar seu sanduíche e - como motorista - ela era um acidente em potencial.
Admito também que tento fazer coisas demais ao mesmo tempo. Freqüentemente tento ler o jornal enquanto converso com minha mulher (esta não é uma boa idéia!). Ou então, tento ler um livro e assistir TV e, geralmente, não me lembro muito do que li ou vi. No trabalho, não raro, me pego atendendo a um cliente enquanto falo ao telefone e tento desesperadamente escapar porta afora para atender a um compromisso marcado.
Parece que gastamos muito do nosso tempo bancando malabaristas que tentam manter cinco ou seis bolas no ar ao mesmo tempo, sem deixar cair nenhuma. Nossa sociedade parece valorizar a habilidade de realizar multitarefas de uma só vez – é como uma medalha de honra ao mérito, mesmo que isto signifique não fazer nenhuma delas muito bem.
O interessante é que descobri que meus momentos mais felizes acontecem quando estou “fora do ar”, concentrado exclusivamente numa coisa por vez e, assim permanecendo, até que aquela tarefa seja completada. Concluí que trabalho bem feito é muito mais gratificante do que muitas tarefas feitas de forma deficiente.
Alguém descreveu “gênio” como a capacidade infinita de se empenhar, isto é, empregar o esforço necessário para alcançar o objetivo pretendido. Mas também o poderíamos descrever como a habilidade de concentrar toda a energia numa tarefa por vez. E essa habilidade pode ser aprendida e desenvolvida. Infelizmente na nossa sociedade superestimulada, esta habilidade é cada vez mais difícil de ser cultivada e mantida.
Creio que uma das razões pelas quais muitos de nós gostamos de esportes é porque quando estamos numa quadra, campo ou qualquer que seja o local onde nosso esporte favorito é jogado, nos tornamos totalmente absortos no que estamos fazendo. Ninguém vê Ronaldinho fazendo várias coisas ao mesmo tempo no campo de futebol, nem um campeão de esqui falando no celular enquanto desce montanha abaixo!
A Bíblia fala sobre a importância de se estar concentrado numa tarefa, determinado a realizá-la bem. “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Colossenses 3.23). Quando desempenhamos múltiplas tarefas estamos tentando agradar várias pessoas ao mesmo tempo, inclusive nós próprios. Reconhecer que Deus concedeu a cada um de nós habilidades e oportunidades únicas, e que Ele espera que as utilizemos em todo o seu potencial, nos ajuda a concentrarmos sobre as coisas mais importantes – as que podemos fazer melhor.
Aprendamos a lição com nosso computador. Se tentarmos clicar em três ou quatro aplicativos ao mesmo tempo é provável que ela fique "confusa" e trave, ou mesmo entre em pane. Do mesmo modo, se iniciarmos vários projetos ao mesmo tempo, a possibilidade de entrarmos em pane é bastante alta.
Assim, por que não praticar uma esquecida arte, que muitos de nós temos falhado em desenvolver:" concentração"? Dirijamos nosso foco para uma única coisa, determinados a buscar sua totalidade, antes de nos voltarmos para outro objetivo. Você vai se surpreender com o que pode realizar!
Fonte: CBMC BRASIL

quarta-feira, 7 de abril de 2010

I M P E R D Í V E L !!!








Pra quem gosta de música ...