segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dia Mundial

No Dia Mundial Sem Tabaco, veja propagandas antifumo de vários países

Mais de um bilhão de pessoas irão morrer pelo mesmo motivo ao longo deste século: o fumo. E, o pior, muito delas sequer serão fumantes. Justamente por isso, a Organização Mundial de Saúde promove nesta segunda 31 o Dia Mundial Sem Tabaco. A data é celebrada desde 1998, com a missão de evitar que pessoas comecem a fumar e incentivar os fumantes a deixar o vício. E motivos para isso não faltam. As mais de 4.700 substâncias tóxicas contidas em cada cigarro são responsáveis por diversos tipos de câncer, além de problemas respiratórios, cardíacos e vasculares, não apenas em quem consome o cigarro, mas também em quem é exposto à sua fumaça. Só para dar uma idéia, 90% dos casos de câncer de pulmão e 80% dos de enfisema pulmonar são provocados pela nicotina, um dos principais componentes do cigarro. Mas, além dela e do alcatrão, pesquisas demonstram que mais de 40 substâncias cancerígenas estão presentes. Em diversos países, campanhas governamentais ou de ONGs alertam sobre os riscos causados pelo fumo. Veja abaixo uma galeria com fotos e vídeos com algumas dessas mensagens:http://virgula.uol.com.br/ver/album/diversao/2010/05/28/12101-dia-mundial-sem-tabaco,

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Abraço solidário !

Semana puxada pessoal não deu para postar muita coisa interessante... então vai um abraço solidário, afinal de contas temos que dar uma explicação ainda que os companheiros não entenderam direito o que eu quis dizer, certo?

sábado, 22 de maio de 2010

"O Seqüestro da Subjetividade" Parte 1


O seqüestro do corpo refere-se primeiramente ao aprisionamento material da pessoa. É o corpo que é aprisionado, e o corpo é matéria, é concreto, manuseável. O primeiro passo, portanto, é a condução violenta do corpo para o cativeiro, lugar também material. A diferenciação que agora faremos tem como objetivo apenas um favorecimento didático. Tratar do seqüestro da subjetividade na comparação com o seqüestro do corpo não significa que estamos fazendo uma ruptura entre a materialidade do ser humano e sua subjetividade. Não queremos compartimentar as duas realidades, tampouco legitimar no nosso discurso a perspectiva platônica de que o corpo é a prisão da alma. Sabemos que com o aprisionamento do corpo toda a subjetividade sofre também. Este sofrimento é imediato, porque é brutal. É o corpo que é roubado, levado de seu lugar e seus significados. Já no seqüestro da subjetividade nem sempre há sofrimento imediato do corpo. O que há é o sofrimento psicológico que, com o tempo, refletirá no corpo. Por ser um processo mais lento, o seqüestro da subjetividade pode, num primeiro momento, ser sinônima de prazer, satisfação, porque o corpo não é subjugado a maus tratos concretos, como no caso do seqüestro da materialidade. Há casos de seqüestro da subjetividade que desembocam em violências físicas também, mas tais violências não fazem parte do processo inicial, porque o seqüestrador não poderá seduzir sua vítima pela força da violência, ao contrario, inicialmente será dócil, cortes, gentil e usara de todas as artimanhas para que a sedução seja bem-sucedida.

Recordo-me de uma cena belíssima do filme “Um sonho de Liberdade”, quando o personagem principal é submetido ao sofrimento da solitária. Um mês depois ao sair do terrível castigo que lhe foi imposto, alguém o interroga de como foi possível suportar todo aquele tempo de silencio e solidão. Curiosamente ele respondeu que ouvia música o tempo todo e que isso ajudou o tempo a passar. Indignado, aquele o questionara recorda que na solitária não há aparelho de som, e o personagem sabiamente conclui que não precisava de aparelhos de som para ouvir músicas, pois elas já estavam dentro dele. (conteúdos validos, utilizados na crise do seqüestro). Outro exemplo interessante, e que também esta no mesmo filme, é a historia do velho que cuidava dos livros no presídio. Este velho, alguns dias depois de alcançar a liberdade, enforcou-se. Durante toda a sua vida ele foi prisioneiro e, ao se tornar livre, descobriu que não sabia viver longe das grades. Ele não aprendeu a ser livre, e por isso resolveu morrer depois de perder o direito de ficar na prisão.

Há prisões que são mais que paredes e celas. Há prisões que não são concretas, e por isso não há nada que possa concretamente ser quebrado. No seqüestro do corpo há um cativeiro localizado que precisa ser aberto. Já no seqüestro da subjetividade os cativeiros não possuem localização para que possamos chegar pela força de nossos pés. Trata-se de uma prisão mais sutil, mas nem por isso menos cruel. É importante termos claro que o seqüestro di corpo é uma realidade menos comum, mas o seqüestro da subjetividade é um fenômeno que há todo momento acontece em nosso meio: ou porque estamos seqüestrando, ou sendo seqüestrados. O que podemos perceber é que a estrutura social em que estamos situados é fortemente marcada pelas relações que seqüestram. É seqüestro da subjetividade tudo aquilo que nos priva de nos mesmos. Até mesmo nas pequenas realidades, as mais simples, há sempre o risco de que estejamos abrindo Mao de nossos valores em detrimento da vontade de seqüestradores que em nada estão comprometidos com nossa realização humana. É seqüestro da subjetividade todo o processo que neutraliza e impede o ser humano de conhecer-se, passando a assumir uma postura ditada por outros. É seqüestro da subjetividade a projeção da vida humana em metas inalcançáveis, costurada a mentalidade de que as pessoas são perfeitas e que há sempre um final feliz reservado, pronto para chover do céu sobre nossas cabeças. Mas é também seqüestro da subjetividade a projeção da vida humana a partir de metas rasas, em que a mediocridade é a regra a ser considerada e o pessimismo antropológico é a conseqüência. É seqüestro da subjetividade a redução da experiência religiosa ao horizonte histórico, dissociado de uma esperança que extrapole a experiência do tempo, assim como também é seqüestrado da subjetividade a experiência religiosa que esquece o cheiro humano da dor, da desesperança e que se limita a promessas de um céu futuro, sem implicações históricas.

É seqüestro da subjetividade cada vez que o coletivo prevalece sobre o particular, massacrando-o em vez de incorporá-lo como parte irrenunciável. Mas é também seqüestro da subjetividade cada vez que o sujeito é valorizado em detrimento de uma multidão que perde a voz para que ele possa gritar sozinho. É seqüestro da subjetividade quando alguém, no exercício de imaginar, projeta outro como personagem, e com ele estabelece uma relação baseada na falsidade que despersonaliza e aprisiona. Jura a promessa de um amor eterno que se desdobra em cruel forma de prisão. É seqüestro da subjetividade toda relação de trabalho que seja marcada pelo desrespeito à dignidade do trabalho que seja marcada pelo desrespeito à dignidade do trabalhador, forçando-o a se tornar mero mecanismo de produção, desconsiderando sua condição de ser humano que merece descanso e remuneração justa. É seqüestro da subjetividade cada vez que, no processo educacional, as crianças são submetidas á pedagogia do medo e o aprendizado se torna um fardo, deixa de ser um desejo. É seqüestro da subjetividade cada vez que o sujeito é desconsiderado como organismo vivo, colocado na condição de mecanismo, objeto manuseável...
Isto é seqüestro da subjetividade... reflita nisso!

Fonte: Livro - “Quem me roubou de mim” de Fábio de Melo

terça-feira, 18 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

Você Aceitaria Ser o "Terceiro" ?

Escondido nas Montanhas Ozark, Kanakuk Kamp é um incrível acampamento de verão para jovens. Existem outros acampamentos dedicados ao treinamento de atletas, mas Kanakuk Kamp tem um objetivo singular: "Desenvolver e treinar líderes que saibam servir".
Minha filha Megan participou recentemente desse acampamento pela primeira vez. Quando voltávamos para casa, ao final de sua estada lá, perguntei a Megan qual foi a mais profunda verdade que aprendeu naquela semana. “Que eu venho em terceiro lugar!” - foi à resposta dela. “Deus vem em primeiro, as outras pessoas em segundo e, eu ,venho em terceiro lugar”.
Esta afirmação soa para nós simples, muito virtuosa e idealista. Porém, a aplicação dessa verdade de forma realista e prática não são nem de longe fácil como Megan pôde aprender através da história real contada por Joe White, sobre Johnny Ferrier.
Capitão Ferrier aprendera sobre o “eu sou o terceiro” muitos anos atrás e partiu para viver esse princípio, como destacado atleta e piloto de jatos altamente habilitado e condecorado que era. A mais vívida demonstração de seu compromisso com esse princípio, entretanto, surgiu durante o acontecimento que lhe custou a vida.

Por ocasião de uma exibição aérea, ele voava juntamente com três outros aviões, quando deram início a uma difícil manobra, em que deveriam seguir em quatro direções diferentes para formar uma cruz. Quando Capitão Ferrier apontou seu jato em direção ao solo, a alavanca de controle emperrou. Ao informar à torre de controle do problema, ordenaram-lhe pelo rádio que se ejetasse da aeronave.
Mas havia uma casa na rota descendente do jato e Ferrier se recusou a saltar do avião. Ao invés disso, alguns segundos antes que o avião atingisse a casa, de algum modo ele conseguiu liberar o controle e passar por cima dela. Como voava baixo demais, o avião caiu no jardim, do outro lado da casa. Colocando-se em "terceiro lugar", para salvar a vida dos que estavam na casa, Ferrier teve de sacrificar a sua.
Outro estudante de Kanakuk Kamp testemunhou esse heróico evento. Ao terminar de contar a admirável história de seu amigo a um grupo no acampamento, uma mulher se aproximou dele e comentou com simplicidade: “Seu amigo foi um herói. Sabe, eu estava dormindo dentro da casa que o Capitão Ferrier evitou destruir, ao morrer”.
Capitão Ferrier é exemplo do nível de integridade e dedicação a um princípio que poucos de nós alcançamos. O exemplo máximo desse princípio é Jesus Cristo, que viveu o que ensinou: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22.39). Ele também disse: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15.13).
Por que conto essa história a pessoas como você que vive no meio profissional ou empresarial? Obviamente, o ambiente de trabalho raramente requer que alguém morra. Mas necessita, definitivamente, de pessoas que estejam dispostas a se colocar “em terceiro lugar”, colocando D´us e os outros, adiante de si mesmas e de seus objetivos. Isto pode significar passar por inconveniências em favor de outrem, sacrificando tempo para ajudar um companheiro de trabalho num projeto importante, ou aconselhando um cliente a negociar com outra empresa, que melhor possa satisfazer suas necessidades.
“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos” (Filipenses 2.3). 
Por Rick Boxx - Adaptado, sob permissão, de "Momentos de Integridade com Rick Boxx", um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes. - MANÁ DA SEGUNDA

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Olhos e olhares ...

"Os olhos do sábio estão na sua cabeça..."
Eclesiastes 2.14

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Quando leio sem o Espírito de D´us ... leio apenas o quero aprovar.

“Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele? Com certeza vocês sabem que, quando fomos batizados para ficarmos unidos com Cristo Jesus, fomos batizados para ficarmos unidos também com a sua morte. Assim, quando fomos batizados, fomos sepultados com ele por termos morrido junto com ele. E isso para que, assim como Cristo foi ressuscitado pelo poder glorioso do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova. Pois, se fomos unidos com ele por uma morte igual à dele, assim também seremos unidos com ele por uma ressurreição igual à dele. Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado. Pois quem morre fica livre do poder do pecado. Se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo foi ressuscitado e nunca mais morrerá, pois a morte não tem mais poder sobre ele. A sua morte foi uma morte para o pecado e valeu de uma vez por todas. E a vida que ele vive agora é uma vida para Deus. Assim também vocês devem se considerar mortos para o pecado; mas, por estarem unidos com Cristo Jesus, devem se considerar vivos para Deus. Portanto, não deixem que o pecado domine o corpo mortal de vocês e faça com que vocês obedeçam aos desejos pecaminosos da natureza humana. E também não entreguem nenhuma parte do corpo de vocês ao pecado, para que ele a use a fim de fazer o que é mau. Pelo contrário, como pessoas que foram trazidas da morte para a vida, entreguem-se completamente a Deus, para que ele use vocês a fim de fazerem o que é direito. O pecado não dominará vocês, pois vocês não são mais controlados pela lei, mas pela graça de Deus. O que é que isso quer dizer? Vamos continuar pecando porque não somos mais controlados pela lei, mas pela graça de Deus? É claro que não! Pois vocês sabem muito bem que, quando se entregam a alguma pessoa para serem escravos dela, são, de fato, escravos dessa pessoa a quem vocês obedecem. Assim sendo, vocês podem obedecer ao pecado, que produz a morte, ou podem obedecer a Deus e ser aceitos por ele. Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam. Vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus para fazer o que é direito. Falo com palavras bem simples porque vocês ainda são fracos. No passado vocês se entregaram inteiramente como escravos da imoralidade e da maldade para servir o mal. Entreguem-se agora inteiramente como escravos daquilo que é direito para viver uma vida dedicada a Deus. Quando eram escravos do pecado, vocês não faziam o que é direito. Porém o que é que vocês receberam de bom quando faziam aquelas coisas de que agora têm vergonha? Pois o resultado de tudo aquilo é a morte. Mas agora vocês foram libertados do pecado e são escravos de Deus. Com isso vocês ganham uma vida completamente dedicada a ele, e o resultado é que vocês terão a vida eterna. Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor.” Romanos 6.

“Portanto, o que vamos dizer? ... o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna". Como disse Davi: "SENHOR desvenda os meus olhos ..."

sábado, 8 de maio de 2010

Para vocês !

Mamis de todo mundo... vocês são de + !!!


DEIXAR É AMAR

MAX LUCADO

"Mulher, eis aí o teu filho." - João 19.26

O evangelho está cheio de desafios retóricos que provam a nossa fé e
resistência contra a natureza humana.

"Mais bem-aventurado é dar que receber." 1

"Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; quem perder a vida
por minha causa, esse a salvará." 2

"Não há profeta sem honra senão na sua terra e na sua casa.”3

Mas nenhuma declaração é mais difícil de entender ou amedrontadora do que a de Mateus 19.29: "E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe (ou mulher), ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida
eterna."
A parte sobre deixar casas e propriedades posso compreender. É a outra parte que me faz estremecer. A parte sobre deixar pai e mãe, dizer adeus aos irmãos e irmãs, dar um beijo de despedida num filho ou filha. É fácil comparar o discipulado com a pobreza ou a desgraça
pública, mas deixar minha família? Por que devo estar disposto a deixar meus entes queridos? Pode o sacrifício ficar ainda mais sacrificial do que isso?"
"Mulher, eis aí o teu filho."
Maria está mais velha agora. O cabelo nas têmporas ficou grisalho. As rugas substituiram sua pele jovem. Tem as mãos calosas. Ela criou vários filhos e agora contempla a crucificação do primogênito.

Ficamos pensando quais as lembranças que lhe passam pela mente enquanto testemunha a tortura dele. A longa viagem para Belém, talvez. Uma caminha de bebê feita de palha. Fugitivos no Egito. Em casa em Nazaré. Pânico em Jerusalém. "Pensei que estava em sua companhia!" Lições de carpintaria. Riso à mesa do jantar.
E aquela manhã que Jesus chegou cedo da oficina, seus olhos mais firmes, sua voz mais direta. Ele ouvira as notícias. "João está pregando no deserto." Seu filho tirou o avental, limpou as mãos e com um último olhar despediu-se da mãe. Ambos sabiam que nada mais seria igual de novo. Naquela último olhar eles compartilharam um segredo, cuja extensão era demasiado penosa para ser repetida em voz alta.
Maria aprendeu naquele dia que o sofrimento vem com a despedida. A partir daquele momento teria de amar o filho à distância; na periferia da multidão, do lado de fora de uma casa cheia, na praia do mar. Talvez ela até estivesse lá quando foi feita a promessa enigmática: "E todo aquele que tiver deixado... mãe... por causa do meu nome."
Maria não foi a primeira a ser chamada para despedir-se de seus entes queridos por causa do reino. José foi chamado para ser órfão no Egito. Jonas para ser um estrangeiro em Nínive. Ana levou seu primo-gênito para servir no templo. Daniel foi enviado de Jerusalém para a Babilônia. Neemias de Susã para Jerusalém. Abraão recebeu ordem para sacrificar seu próprio filho. Paulo teve de despedir-se da sua herança. A Bíblia está unida por trilhas de adeuses e manchada por lágrimas de despedida.
De fato, parece que adeus é uma palavra que prevalece no vocabulário cristão. Os missionários a conhecem muito bem. Os que os enviam também a conhecem de sobra. O médico que deixa a cidade para trabalhar no hospital na selva já pronunciou essa palavra. O mesmo acontece com o tradutor da Bíblia que mora longe de casa. Os que alimentam os famintos, os que ensinam os perdidos, os que ajudam os pobres, todos eles conhecem o termo "adeus".
Aeroportos. Bagagem. Abraços. Luzes de ré sumindo na distância. "Diga até logo para a vovó." Lágrimas. Estações rodoviárias. Cais marítimos. "Adeus, papai." Gargantas contraídas. Balcões de passagens. Olhos molhados. "Escreva!"
Pergunta: Que tipo de Deus colocaria as pessoas em tal agonia? Que tipo de Deus lhes daria famílias e depois pediria que as deixasse? Que tipo de Deus lhes daria amigos e depois pediria que lhes dissesse adeus?
Resposta: Um Deus que sabe que o amor mais profundo não é construído sobre a paixão e o romance, mas sobre uma missão e um sacrifício comuns.
Resposta: Um Deus que sabe que somos apenas peregrinos e que a eternidade está bem perto e que qualquer "Adeus" é na verdade um "Te vejo ama-nhã".
Resposta: Um Deus que também fez isso. "Mulher, eis aí o teu filho."
João abraçou Maria um pouco mais apertado. Jesus estava pedindo que fosse o filho que uma mãe precisa e que de certa forma ele não fora.
Jesus olhou para Maria. Sua dor tinha uma origem muito mais profunda que os pregos e espinhos. Em seu olhar silencioso eles trocaram de novo um segredo e ele disse adeus.

sábado, 1 de maio de 2010

É isso ai !

Semana montanhosa foi essa que passou... muitos simbolizam que certas semanas mais se parecem com uma escalada rumo ao sacrifício de entrega, onde o "Isaque" é alguma coisa de dentro, uma parte de mim, significativa, histórica, portanto, dolorível. Concordo com os parecidos comigo: não se escolhe o "Isaque", como não se escolhe a montanha e suas condições... somos postos na jornada quando decidimos o que decidimos, crer. E parece, que "opção" de escolha não faz parte das regras desta jornada. Embora abalada a natureza de nossa mente e consequente sentimentos, como Abraão, sigamos, buscando a identificação do "imputado para Justiça".
Outra versão...
Nestes dias foi levado ao deserto da provação, da tentação, o da provocação... onde o diabo era os homens e sua natureza, ou onde a natureza do diabo estava no homem e sua “destreza”. O jejum requerido não era o de pão, mas de mim mesmo, a minha própria forma de pensar. Como aconteceu com Ele assim foi comigo, o sustento veio da Palavra, porém no meu caso, Palavra dita para mim mesmo, e só depois para o outro e para as circunstâncias que me cercavam. O dito está escrito, "nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra..." tornou-se tão real, quanto era real o deserto e suas provocações antes do ministério.
Ainda bem que D´us tem BOCA; e que o homem que nEle decidiu o que decidiu, esse mesmo homem viverá do que procede da BOCA de D´us e não dos homens, ainda que estes homens sejam... homens de D´us.
Bendita seja a BOCA de D´us que ainda hoje me fez relembrar, o que, essa, já havia dito: “ Porque Eu, o SENHOR, não mudo.” Ml 3.6

Fiel é só D us!
Por Julio Vallim