domingo, 11 de abril de 2010

"Quando a vaca tem que ir . . . para o brejo !


Um monge, mestre de sabedoria, passeava pelo campo com seu discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Enquanto caminhavam, falou ao discípulo sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas.
Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou:
- Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaca que nos dá alguns litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e com a outra parte produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora.
No meio do caminho, voltou-se para o discípulo e ordenou:
- Aprendiz, pegue a vaca, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá para baixo.
O jovem arregalou os olhos espantados e questionou o mestre sobre o fato de a vaca ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do mestre, foi correndo cumprir a ordem.
Assim, empurrou a vaca morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória do jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar para contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-los.
E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver.
Acelerou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático a quem perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos.
O caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado, entrou na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaca):
- Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida? E o senhor, entusiasmado, respondeu:
- Nos tínhamos uma vaca, que nos garantia o sustento. Mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos e assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora
Moral da história:
Todos nós temos uma vaca que nos dá alguma coisa básica para a sobrevivência e nos mantém na rotina. Descubra qual é a sua vaca, que está impedindo seu crescimento e suas transformações. Todos nós temos uma 'vaquinha' guardada que adia ou emperra esse processo de mudança.
O que você gostaria de ter feito e ainda não fez?
Pense nisso e aproveite este novo ano para 'empurrar sua vaquinha' morro abaixo!
Autor desconhecido, "O Monge e a Vaca" fonte: internet.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se tenta...dando pé a gente põe!